A Santa Casa de Misericórdia de Cândido Mota esteve presente no maior encontro de saúde filantrópica realizado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo - FEHOSP, cujo tema foi "Saúde Filantrópica: Assumindo papel de protagonista, construindo novas políticas".

O evento aconteceu entre os dias 24 e 27 de abril, na cidade de Atibaia-SP, e contou com mais de 275 entidades beneficentes que desenvolvem atividades na área de saúde, cujo público era composto por presidentes, provedores, diretores, administradores, profissionais e lideranças das áreas essenciais da gestão hospitalar, como recursos humanos, jurídico, comunicação, hotelaria, tecnologia, oncologia, contabilidade, cadeia de suprimentos, qualidade e segurança do paciente. Também com presença de autoridades de Secretarias de Saúde Municipais, Estaduais, Técnicos do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde.

O 32º Congresso foi dividido em palestras aos congressistas e fóruns técnicos. A Santa Casa de Cândido Mota participou com colaboradores em todas as programações. Nas palestras, temas como o fortalecimento das entidades filantrópicas como rede de serviços, a filantropia como protagonista do panorama na área da saúde após a pandemia da Covid-19, o papel dos poderes executivos, legislativo e judiciário nos resultados do setor filantrópico de saúde, também foi tratado a diversidade, equidade e inclusão como integração sistémica desses valores. Já os fóruns técnicos abordaram assuntos como gestão de pessoal, hotelaria e hospitalidade, inovação e tecnologia dos serviços de saúde, qualidade e segurança do paciente, entre outros. 

  Fehosp 32º Congresso 1     Fehosp 32º Congresso 2

Com palestrantes renomados como Alex Ricardo Martins (Gerente de Programas Governamentais), Carmem Murara (Diretora de Comunicação do Fórum Nacional das Entidades Filantrópicas (Fonif) e diretora de Relações Institucionais e Governamentais do Grupo Marista), Dr Antonio Carlos Luz Magalhães (Agente da Fiscalização TCESP – Assessor no Ministério Público de Contas), Dr Nelson Teich (Médico oncologista, Ex-Ministro da Saúde), Dra Bianca Grassi de Miranda (Médica infectologista, gestora em Saúde, gerente executiva de Práticas Médicas e Governança do Corpo Clínico na Beneficência Portuguesa de São Paulo), Mirócles Véras (Presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, e atualmente faz parte da diretoria do Hospital e Maternidade Marques Bastos), Roberto Gordilho (Autor do livro “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital – Os caminhos para o futuro da Saúde”, e fundador e CEO da GesSaúde), entre muitos outros nomes de alto gabarito, o encontro apresentou debates de suma importância ao cenário atual da saúde no Estado de São Paulo e no Brasil.

A cerimônia de encerramento contou com as presenças do Vice-Presidente da República e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, do Vice-Governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth, também do secretário-executivo da Secretaria Estadual de Saúde, Sérgio Yoshimasa Okane, e do desembargador e ex-presidente do TJ-SP, Ivan Sartori.

Na ocasião, foram expostas ações previstas pelo governo federal para melhorar o trabalho das Santas Casas e firmar apoio para aprovação do Projeto de Lei 1.435/22, que prevê revisão anual da tabela do SUS, cuja remuneração dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS) não é reajustada há duas décadas, o que impacta na manutenção do atendimento prestado pelas Santas Casas e intensifica a histórica dificuldade financeira enfrentada por essas entidades, responsáveis por atender a 50% da média complexidade e 70% da alta complexidade do SUS. O projeto é de autoria do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, Antonio Brito. (Fonte: Fehosp).

 

Palavra da Superintendente Maria Holanda Cardoso:

“Com a nossa participação no 32º Congresso da FEHOSP, tivemos a oportunidade de reflexão sobre o cenário pós-pandemia, sobretudo pelas carências ditadas por anos consecutivos de insuficiências de recursos. Os debates com especialistas e técnicos levaram propostas de construção de novas políticas para o fortalecimento de das instituições filantrópicas do Brasil.

Reinventar não significa começar do zero. Sair da zona de conforto. O primeiro passo para o fracasso é acreditar que tudo está bom. Necessitamos diariamente atentar o que fazendo, que resultados vamos obter, o que podemos melhorar, como estão os processos de trabalho. Para isso temos que ter maturidade profissional, ter foco e conduzir rumo ao mesmo objetivo, tendo sempre em mente nossa visão de futuro, cumprindo a missão sem esquecer dos nossos valores. Com certeza, a qualidade dos nossos serviços será percebida e nosso sucesso será o nosso protagonista.”

 


Fonte: Santa Casa de Cândido Mota.

 

Atualização em 05/05/2023.